A desunião entre ACS e ACE enfraquece a luta por melhorias

Desde o ano passado estamos recebendo uma chuva de reclamações dos Agentes de Saúde do município de Nova Iguaçu / RJ, sobre a falta de melhorias para os profissionais ACS que atuam no município.

O problema maior é que dessa vez a coisa por lá está mais séria do que nunca, pois as últimas notícias recebidas dão entender que a cada dia que passa a separação das categorias de ACS e ACE na luta pelos seus direitos está cada vez maior.

Isso em uma época onde até o Ministério da Saúde monta estratégias, para tenta promover a união das categorias por causa dos problemas gerados pelo mosquito Aedes aegypti.

O estopim que fomentou essa desavença foi executado na última quinta-feira, quando por meio de postagens em redes sociais os ACE’s do município, informaram o recebimento de um “Incentivo” no valor de R$2,500,00 (dois mil e quinhentos reais),  e os Agentes Comunitários de Saúde ficaram “a ver navios”.

Sabemos que a coisa por lá, já não anda boa para os ACS a bastante tempo, pois no ano passado postamos aqui uma matéria com o título (Agentes de Saúde vão as ruas para pedir respeito e recebem apoio da população), onde os Agentes de Saúde de Nova Iguaçu realizaram uma manifestação em prol das seguintes revindicações:

• O Pagamento do Incentivo adicional pago pelo Governo Federal que não é repassado aos ACS desde 2012;
• Pagamento do adicional de insalubridade;
• Uniformes e equipamentos de  proteção (jalecos, bonés filtro solar e etc…);
• Benefícios como vale transporte e vale alimentação;
• Além de denunciarem desvios de funções e transferências ilegais de Agentes Comunitários de Saúde para localidades fora da área onde os mesmos realizaram concurso.

Agora, oque eu tenho para dizer para esses profissionais tanto Agentes Comunitários de Saúde, quanto os Agentes de Combate a Endemias de Nova Iguaçu e de TODO BRASIL, é que:

A união das categorias que estão na ponta lidando diretamente com a população (eleitores), deixa muita gestão apavorada, pois de acordo com a Estratégia de Saúde da Família esses profissionais devem cobrir 100% da população do município levando entre outras, informações sobre a política de saúde do mesmo.