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A importância do pré-natal para a Gestante e o Bebê

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  • A assistência ao pré-natal compreende um conjunto de cuidados e procedimentos que visa preservar a saúde da gestante e do concepto, assegurando a profilaxia e a detecção precoce das complicações próprias da gestação e o tratamento adequado de doenças maternas pré-existentes.

    Também deve incluir orientações sobre hábitos saudáveis de vida e as modificações resultantes da gravidez, bem como o preparo da gestante para o parto e o puerpério.

    A gestação apesar de ser um processo fisiológico, é um momento especial na vida de qualquer mulher, pois se caracteriza pela capacidade de gerar e abrigar um novo ser.

    As emoções femininas se intensificam devido às alterações hormonais que ocorrerem neste período.
    A gestação leva a mudanças no contexto familiar e pessoal tornando necessária a construção de estratégias de atenção à saúde materna.

    A realização do pré-natal é essencial a fim de prevenir e detectar precocemente patologias tanto maternas quanto fetais. Além disso, o pré-natal pode trazer maiores garantias de um desenvolvimento saudável para criança e certamente uma redução nos risco para as gestantes.

    A Organização Mundial de Saúde(OMS), voltando seu olhar para saúde pública, define saúde não apenas como ausência de moléstias, mas como estado de bem estar físico, mental e social. Assim a proteção à maternidade visa resguardar a saúde da mulher durante o período gravídico e aleitamento. E ainda permitir que o parto seja normal, proporciona que a mãe dê a luz a uma criança sadia e que os cuidados necessários a ela sejam empregados.

    De acordo com Ministério da Saúde as estimativas apontam que, de 120 milhões de gestações que ocorrem mundialmente, mais de 500 mil mulheres morrem como consequência de complicações durante os períodos gestacionais, partos e dos pós-parto, outras 50 mil sofrem doenças ou incapacidades sérias relacionadas com a gravidez e em média de 1,2 milhão de recém-nascidos morrem por complicações durante o parto.

    Nos países em desenvolvimento os dados são mais preocupantes, neles uma entre17 mães falecem por complicações relacionadas à gravidez e ao nascimento, já nos países desenvolvidos morre uma para cada 2.800 gestações.

    Dados de 2002 revelam que, no Brasil morreram 50,3 mães a cada 100 mil bebês nascidos vivos aproximadamente.
    Entretanto, não houve grandes discrepâncias neste valor nas regiões brasileiras, o nordeste com maior índice registrou 60,8, seguido do centro-oeste com 60,3 do sul com 56,6 do norte com 53,2 e do sudeste com 45,9 menor índice encontrado. Contudo estes números aumentaram, conforme divulgado pelo Ministério da Saúde no ano 2007 o Brasil registrou 76,1 morte maternas para cada 100 mil nascidos vivos.

    O pré-natal realizado com qualidade e humanizado desempenha importante papel na redução da morbimortalidade materna e infantil, além de trazer inúmeros benefícios tanto para saúde da mulher quanto para a criança.

    O Ministério da Saúde entende que, no contexto da assistência integral da saúde da mulher, a assistência pré-natal possa atingir toda a população alvo da área de abrangência da unidade de saúde. Prevê, para isso, a captação precoce das gestantes por meio de visitas domiciliares a serem realizadas, preferencialmente, pelos agentes comunitários de saúde.

    A principal recomendação para redução da morbimortalidade materna e neonatal é que todas as mulheres sejam atendidas por pessoal qualificado capaz de realizar todas as funções essenciais durante a gravidez. Associado a isso, conduzir o trabalho de parto normal, de reconhecer o início das complicações, realizar intervenções essenciais, e dar início ao tratamento, são ações essenciais na redução da morbimortalidade materna e neonatal.

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