Espiritualidade

Respondendo 9 duvidas mais comuns sobre a Umbanda

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  • Para tentar ajudar alguns leitores, nesse post responderemos algumas duvidas mais comuns que as pessoas costumam ter em relação a Umbanda

    Qual a diferença entre Umbanda e Canbomble?

    Existem muitas diferenças.
    Para Umbanda os Orixás têm uma qualidade de Divindade. É uma Força Cósmica emanada pelo criador, que nunca viveu, nunca teve forma física; já para o Candomblé o Orixá, tanto pode ser um ancestral, e desta forma,com qualidades humanas, como pode ser uma Força da Natureza. Aliás a semelhança está apenas no fato da Umbanda adotar os mesmos nomes, dados pelos negros Yorubás ao seu “objeto” de culto às Divindades.Nesta segunda condição, se enquadra melhor na definição de Orixá dada pela Umbanda.

    No entanto, não devemos dizer que a Umbanda esteja certa e o Canbomble errado ou vice-versa. São conceitos diferente que possuem o mesmo nome.
    A Umbanda atual , não aceita de forma alguma o sacrifício animal. Já no culto do candomblé, seu axé está justamente no sangue vertido pelo corpo animal, o uso deste fluido de extrema força é muito exercido neste culto.

    No caso da Umbanda, há um uso mágico de elementos da natureza. Ela utiliza, no processo da magia, os metais, as pedras, as ervas,as flores as essências, as fitas,velas, enfim todas as dádivas da natureza como ainda o mel, o leite,o suco de frutas, os legumes, verduras,cereais,vegetais e frutas.
    O ponto central do culto na Umbanda, está na invocação dos Pretos Velhos, Caboclos, Ibeijadas (crianças), Boiadeiros, Marinheiros, Mineiros, Ciganos, Exús e Pomba-Giras e tantas outras falanges menos cultuadas, porém não de menor importância, apenas com grau de evolução diferenciados.

    Já no Candomblé o culto gira em trono das forças da Natureza.
    Podemos assim dizer que na Umbanda, cultuamos os Orixás e Entidades: “SANTOS” e que no Candomblé cuida-se dos “SANTOS”, isto é, há um Zelador de Santos.

    Veja que são filosofias bem distintas.No culto do candomblé, tudo é possível para obter e manter o adepto em perfeita prosperidade, saúde e correspondência afetiva e amorosa.Já na Umbanda, o livre-arbítrio, seja para os adeptos, seja para quem quer que seja deverá ser sempre respeitado-é uma lei divina.

    De acordo com o que pude pontuar e tantos outros existentes, já é o suficiente para se perceber que, Umbanda e Candomble são duas religiões completamente distintas, trazendo tão somente o nome, na linguagem Yorubá, de uma parte de sua liturgia, vinda de nossos ancestrais Negros.
    Mas infelizmente o que vemos, em muitos Templos ou Terreiros são:”Umbandombles”, que misturam rituais Umbandista com Candomblecistas, o que confunde as pessoas e o pior degenera ambas religiões, tão lindas como o Candomble e a Umbanda!

    Qual o motivo das Entidades se recusarem a dizer seus nomes?

    Inicialmente devo dizer que o nome de uma Entidade, não é o mais importante.
    O que é realmente importante e relevante é o trabalho que irão realizar, e não um simples nome.

    O médium no início do desenvolvimento mediúnico, poderá captar várias Entidades, pois sua “antena” ainda não se encontra bem “ajustada”. Assim, nenhuma Entidade, irá dizer que se apropriou de seu corpo, de forma a não induzir, seu amado aparelho a canalizar somente sua vibração.

    As Entidades são sábias e sabem a importância de todas as vibrações. No processo inicial do desenvolvimento muitas Entidades de Luz se aproximam do médium ao mesmo tempo, aos pouquinhos o médium aprende a sintonizar cada uma delas, no devido tempo.
    Então é bem natural médiuns novatos incorporarem bem suas Entidades, mas no entanto não saberem seu nome.

    O fato de dizer o nome da Entidade denota em sinal de avanço no processo de desenvolvimento, devendo ser natural, as coisas devem vir sempre ao seu tempo, sem pressa, não devendo ser antecipado, sobre a pena de atrapalhar todo desenvolvimento.

    Qual o sentido das Guias?

    As guias são fios de contas, um objeto ritualístico que atrai uma determinada vibração ou força, sendo suas cores determinadas pela falange ou Orixá, ao qual foi consagrada.

    As guias também tem a função de proteger o usuário do ataque de energias indesejáveis na gira. Podemos dizer que as guias são assentamentos móveis, usados pelos médiuns. São uma espécie de mandalas para atrair a vibração das forças de determinado Orixá ou Falange.
    A quantidade de guias é determinada pela necessidade do médium, não havendo nenhuma correlação entre o número de guias e o desenvolvimento espiritual, daquele que as utiliza.

    Sendo um objeto de uso particular e específico de cada um, esse não deve ser tocado por outras pessoas, pois que a energia de cada pessoa é diferente da outra.Cada vez que tocamos em uma guia, colocamos um pouco de nossa vibração e energia nela.

    Veja bem, não importa, se a pessoa que tocou, tenha “boas energias”, o fato é que por mais boa que seja sua energia, é diferente da do médium, dono da guia. Esse é o principal motivo para que ninguém toque nas guias do outro irmão, não macule esse objeto representante do sagrado.

    Porque se deve entrar descalço e sem adornos no Templo?

    Os pés são uma parte do corpo importantíssima na circulação de energias em nosso corpo físico.

    É justamente por esse ponto que é feito a descarga de todas as energias com a terra, sendo nosso “fio-terra”. o Contato direto com o solo faz com que haja um “descarrego natural”. este é um motivo pelo qual, ás vezes as entidades nos orientam a caminharmos descalços na grama, na terra, na areia da praia, entre outros.

    Quanto as bijuterias, são feitas de ligas metálicas e funcionam como um grande ponto de atração para as mais diversas energias. De todos os metais a prata é ,sem dúvida , a que mais atrai energias negativas, sendo assim os matérias ritualísticos feitos desse material devem ser lavado regularmente.

    Ao trabalharmos com energia, os metais não devem ser utilizados sem critério, pois cada um possui sua função. Como não sabemos de antemão a finalidade de dado trabalho de nossa entidade, com determinada pessoa, é ideal que não portemos, nós nem os consulentes, nenhum tipo de adorno metálico consigo, pela influencia do metal na liga.

    Devo acrescentar que o ouro é o único metal que não oferece qualquer tipo de problema nos trabalhos ritualísticos, pois é um metal de grande expansão energética.

    Porque devemos pedir o que necessitamos as Entidades? Elas não deveriam saber de nossas necessidades?

    Muitos seres humanos julgam uma entidade como se ela fosse o próprio Deus na terra. Uma entidade por mais evoluída que seja e por mais espiritualizada que possa estar ainda esta muito longe do poder de Deus.

    Somente ele tem o poder de entender tudo e estar em todos os locais ao mesmo tempo, de nos sentir e compreender por completo, em toda a nossa essência. Ele é o Pai. É lógico que comparados a nós seres rudes, imperfeitos e em evolução, uma Entidade, seja ela um exú, um caboclo, um oriental, um ibeji ou um preto-velho, é praticamente um fragmento de Deus, um representante do Pai na Terra, mas devemos lembrar que ele não é Deus.

    De outra feita devemos nos lembrar da lei do Livre Arbítrio. Uma entidade mesmo que sentindo nossa necessidades momentâneas, nada poderá fazer senão for solicitada. Quanto mais evoluída e espiritualizada, menos intervenção fará na vida do médium em respeito a Grande Lei do Livre Arbítrio, um dos mais sagrados princípios.

    Lembre-se “nada será feito a menos que seja solicitado e essa é nossa principal responsabilidade, uma entidade de luz só nos ajudará se for solicitada, do contrário respeitará nosso silencio. Isso faz com que o poder de nossas palavras diante de uma entidade de luz seja observado e bem direcionado para pedidos de crescimento físico e espiritual”.

    Outro fato é julgarmos que uma entidade, sabedora de nossas necessidades, tem obrigação de nos ajudar, nos abstendo da obrigação de solicitarmos a ajuda desejada, isso só demonstra uma enorme falta de humildade por nossa parte. É uma desculpa que buscamos para nossa arrogância, prepotência e falta de vontade de mudar. Além do mais é uma grande falta de bom senso e de coletividade, achar que nossos pequenos dramas e problemas pessoais, possam ser mais importantes que as grandes diretrizes a serem seguidas por nossos mestres espirituais.

    Devemos ter em mente que algo tão nobre e importante é agradecer às dádivas recebidas e pelas que virão certamente a ser recebidas.

    Qual a posição da Umbanda frente aos métodos de planejamento Familiar? Aos anticoncepcionais?

    Do ponto de vista energético e técnico-ocultista da concepção, a aproximação do campo energético da criança que estará por vir, se dá, normalmente semanas após a união do óvulo, como espermatozóide.

    Como os métodos anticoncepcionais, normalmente agem antes da fecundação, não há nada de errado com sua utilização.

    Devemos lembrar que faz parte do livre-arbítrio de todo ser humano, decidir pelos destinos de seu corpo e de suas vidas. O nascimento, a concepção de um novo ser é assunto de muita responsabilidade e cabe a cada ser essa decisão.

    Qual a posição da Umbanda com relação ao Adultério e ou a fidelidade?

    A Umbanda é totalmente contra a promiscuidade sexual, pois a multiplicidade de parceiros, é muito prejudicial a faixa vibratória de qualquer ser humano.

    Ela praticamente desintegra o campo energético do indivíduo promiscuo, e isso certamente lhe traz danos ao físico.

    Para Umbanda qualquer ato de amor, e o ato sexual é visto como um profundo ato de amor, só deve ser praticado, quando ambos parceiros estão de acordo com a pratica.No caso de uma das partes não concordar com o ato, constitui falta gravíssima, pois está indo de encontro à lei do livre-arbítrio.

    Para nós, umbandistas o livre-arbítrio, é uma lei divina, que deverá ser sempre respeitada.
    Para a Umbanda o que une dois seres humanos no casamento ou relação deve ser o Amor, Enquanto este perdurar, há relação.

    No entanto acabando esse sentimento de amor, a relação tende a ser desfeita, pois não sobreviverá a sua falta. Assim a Umbanda não é diretamente contra o Adultério, mas o é na sua essência, pois é contra a uma relação que se sustenta sem o principal elemento: o Amor.

    Caso ainda houvesse Amor, a relação se bastaria entre o casal e certamente não haveria necessidade de traição e ou adultério.

    Qual a posição da Umbanda com relação à Virgindade antes do casamento?

    Para Umbanda não existe pecado no sexo antes do casamento. O Ocultismo acredita que qualquer ato seu será única e exclusivamente da sua responsabilidade.

    Ninguém nessa Terra tem o poder de “anistiar”, perdoar pecados de quem quer que seja. Ninguém retira de ninguém o choque de retorno por suas ações. Para os Umbandistas a Virgindade sexual não possui o valor que a sociedade burguesa lhe atribui.

    A promiscuidade sexual é que deve ser combatida e evitada, por trazer danos tanto ao corpo físico, como a faixa vibratória do ser. Isso poderá gerar sérios problemas de ordem energética física, com possíveis danos irreparáveis à saúde holística do ser humano.

    Qual a posição da Umbanda diante da homossexualidade?

    A umbanda não possui dogmas como os outros encontrados em outras religiões. Assim ela vê a Homossexualidade, como algo natural, como a heterossexualidade, a bissexualidade ou até mesmo a transexualidade.

    Tudo que vivemos nesta Terra faz parte de nosso resgate Kármico, portanto, para os Umbandistas pouco importa com quem ou onde fazemos amor, praticamos sexo, não importa que parte do corpo o ser humano usa para seu erotismo, ou prazer sexual. O que realmente importa é a emoção que acontece no ato de amor.

    O sexo é algo sagrado e deve ser praticado dentro das leis do amor, de comum acordo com os seres neles envolvidos. As leis do amor e do livre-arbítrio devem ser mais uma vez ressaltados. Só devemos cuidar com a promiscuidade, pois essa prática suga energeticamente qualquer ser humano, trazendo danos irreparáveis, pois abaixa muito a faixa vibratória daqueles que a praticam.

    Se fizermos um retrocesso na história Universal, veremos que sempre houve a homossexualidade nas civilizações antigas, e esse fato sempre foi visto de forma bem natural. Houve civilizações em que se dava até uma valor”sagrado”´à homossexualidade.

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