CNM diz que municípios podem acabar com o Programa Saúde da Família por causa do reajuste dos ACS e ACE

Logo após o Congresso Nacional derrubar o veto ao reajuste no Piso Nacional dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, da Medida Provisória (MP) 827/2018, a Confederação Nacional de Municípios (CNM), já se pronunciou contrária ao reajuste como todos nós já sabíamos que seria.
De acordo com uma matéria divulgada no site da Agencia Brasileira de Comunicação (EBC), a CNM fez um alerta sobre o risco do enfraquecimento da Estratégia Saúde da Família, através de seu presidente Glademir Aroldi, que disse reconhecer a importância do trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, mas os municípios não têm recursos para arcar com o reajuste concedido.
Segundo ele, o impacto financeiro será de R$ 9 bilhões para União e municípios, em reajuste e encargos.

A grande maioria dos municípios está com limite de pessoal estourado, vários já atingiram 80% do orçamento com investimento em pessoal. Os gestores vão acabar diminuindo o número de pessoas na equipe [de Saúde da Família] e têm municípios que podem acabar com o programa”, argumentou. “Corre o risco de isso acontecer, sim.

O Presidente da CMN também propôs que, já que os municípios estão com dificuldades com o financiamento do programa, a federalização total do Saúde da Família, deixando a gestão local apenas como a executora das ações, seria uma alternativa.

Sobre o Reajuste do Piso dos ACS e ACE:

O piso nacional atual dos  Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias, é de

Fonte Agencia Brasileira de Comunicação: http://agenciabrasil.ebc.com.br
Leia a matéria Sobre a Promulgação e resumo do veto no reajuste do Piso nacional dos ACS e ACE – CLICANDO AQUI.

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